Categoria cobra reajustes referente a 2018 e 2019, ganhos na justiça do trabalho. Outro ponto é a cobrança de definição da data-base 2020 que ainda não foi definida.
Portuários da Companhia Docas de São Sebastião (SP) estão em greve no início da manhã desta quinta-feira (27). Eles reivindicam o reajuste salarial acordado dos anos de 2018 e 2019, além da definição da data-base da categoria de 2020.
A paralisação por tempo indeterminado afeta toda a operação do porto, que tem cerca de 120 empregados.
O Sindaport, que representa a categoria, disse que as negociações por reajuste não avançaram e, por isso, os trabalhadores aderiram à greve. A estatal informou em nota que as negociações estão paralisadas, por falta de movimentação da empresa.
"Nossa greve é porque a empresa até agora não aceita negociar nossa data-base 2020. Além disso, a Autoridade Portuária não cumpriu as sentenças referentes aos dissídios coletivos de 2018 e 2019", afirmou João de Andrade Marques, vice-presidente do sindicato.
As sentenças citadas pelo sindicalista foram determinadas pelo Tribunal Regional do Trabalho. Elas estabeleceram que deveria ser feito reajuste salarial de 1,69% a partir de 01/05/2018 e 4,97% a partir de 01/05/2019. Mas até agora a Companhia Docas não atendeu as sentenças, segundo a entidade.
Além da greve, o sindicato informou que ingressou com uma ação de cumprimento para exigir a atualização dos pagamentos ao Tribunal Regional do Trabalho (TRT). Em nota a Companhia Docas informou que "mantém-se em permanente diálogo com a categoria para que as atividades do Porto São Sebastião não sejam prejudicadas".
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